Você merece um banquete, não sobras
Quantas vezes você já se viu insistindo em algo que te dava menos do que você precisava? Um relacionamento que só te oferecia presença pela metade, uma amizade que só aparecia quando precisava, um trabalho que sugava toda sua energia e te devolvia quase nada em reconhecimento.
Insistir onde só existem migalhas é se acostumar com pouco, é aceitar como suficiente aquilo que mal preenche, é ensinar ao outro que você se contenta com o mínimo.
E o problema de aceitar migalhas é que, com o tempo, você se esquece do sabor do banquete que merece.
Migalhas podem vir de várias formas:
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Um relacionamento onde você dá tudo, mas só recebe atenção quando é conveniente para o outro.
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Uma amizade que só aparece nos momentos bons, mas some quando você precisa de apoio.
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Um trabalho que consome sua energia e talento, mas não reconhece seu esforço.
Aceitar migalhas é perigoso. Elas têm o poder de nos acostumar com o mínimo, de nos convencer que é melhor ter algo “mais ou menos” do que não ter nada. Mas essa mentalidade é um veneno lento: mina nossa autoestima, nos esgota e nos mantém presos a um ciclo de carência.
O que é inteiro não exige que você implore.
O que é verdadeiro não se esconde.
O que é recíproco não te deixa na dúvida.
O amor saudável não te deixa com fome emocional, a amizade genuína não aparece apenas quando precisa, e as oportunidades certas não te pedem para diminuir o seu valor para caber nelas.
É preciso coragem para se levantar da mesa. Coragem para aceitar o vazio temporário até que o banquete chegue. Coragem para entender que sua paz vale mais do que qualquer presença pela metade.
Não insista onde só tem migalhas.
Então, se hoje você percebe que está se alimentando emocionalmente de migalhas, lembre-se: o que é seu não te deixa com fome.
Aprenda a levantar da mesa onde não há alimento para a sua alma.
Quem aprende a se afastar do pouco abre espaço para receber o muito.
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