Quando Mesmo Amando, Precisamos Deixar Ir
É difícil aceitar que amar não é o bastante para manter alguém por perto. Que, apesar de todos os esforços, há caminhos que simplesmente se separam. Às vezes por escolhas, outras por circunstâncias. Mas sempre por uma razão que, mais cedo ou mais tarde, nos ensinará algo.
Amor também é liberdade
Amar não é prender. É permitir que o outro seja livre — até mesmo livre para ir.
E isso exige maturidade. Requer sabedoria para entender que segurar alguém que já não quer estar é uma forma silenciosa de perder a si mesmo.
Deixar partir não é desistir do amor, mas respeitar os limites do outro e os seus próprios. É compreender que o amor verdadeiro não impõe, não força, não controla. Ele entende o tempo, o espaço e a despedida, quando necessário.
A dor de deixar alguém ir é real. Mas, com o tempo, ela dá lugar a novos aprendizados, autoconhecimento e crescimento.
Descobrimos que somos mais fortes do que imaginávamos. Que a vida continua — e que o amor-próprio precisa ocupar o espaço que antes dávamos apenas ao outro.
Não se culpe por sentir. Não se envergonhe por amar. Mas tenha coragem de partir ou de permitir que o outro vá, quando isso for necessário para o bem de ambos.
O amor que liberta, também cura
Se você está vivendo esse momento, respire fundo. Você não está sozinho.
Pode doer agora, mas libertar é uma forma de amar — e de se amar também.
Porque, no final das contas, você merece estar onde é valorizado, querido e escolhido todos os dias.
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