Mudanças e Crescimento: O Desconforto de se Tornar Quem Você Deve Ser

 


Crescer dói. Não importa a idade, o momento ou a circunstância, toda mudança carrega uma dose de desconforto. Afinal, sair de onde estamos para caminhar rumo ao desconhecido nunca é fácil. Mesmo quando sabemos que precisamos mudar, resistimos. A mente cria mil desculpas, o coração tenta se agarrar ao que é familiar, e o medo nos convence de que talvez seja melhor ficar exatamente onde estamos.

Mas a verdade é que o crescimento só acontece no movimento.

Pense em uma borboleta. Para que ela possa voar, primeiro precisa se fechar em um casulo apertado, escuro, solitário. Dentro dele, tudo se desfaz para que algo novo possa surgir. O que antes era uma lagarta rastejante se transforma, pedaço por pedaço, até se tornar algo completamente diferente. O processo é difícil, mas necessário.

E na vida não é diferente. Crescer significa, muitas vezes, abrir mão de versões antigas de nós mesmos. Significa reconhecer que certas amizades já não fazem sentido, que alguns hábitos nos impedem de avançar e que, para chegarmos onde queremos, precisamos deixar algo para trás.

Mudanças não são apenas sobre trocas externas — um novo trabalho, uma nova cidade, um novo relacionamento. Elas são, principalmente, sobre aquilo que acontece dentro de nós. Sobre aprender a lidar com frustrações, sobre desenvolver resiliência, sobre se permitir errar e tentar de novo. Sobre entender que, por mais assustador que seja sair da zona de conforto, permanecer nela pode ser ainda mais perigoso.

Então, se você sente que está em meio a uma mudança e que tudo parece incerto, lembre-se: esse desconforto é apenas um sinal de que você está crescendo. Confie no processo.

E, quando sentir medo, pergunte-se: o que é pior — o desconforto de mudar ou o arrependimento de nunca ter tentado?

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